O
historiador da arte é aquele profissional que tem a pesquisa no sangue, respira
arte, enxerga e ouve arte por passa. A interpretação da arte faz parte de sua
missão, pois o público precisa desse maravilhoso profissional para contar e mostrar
as entrelinhas, pois a história é sua especialidade.
É um
artista, a arte faz parte de vida, seu respirar. O mundo em torno de si
tem mais cores e sabores. Seu olhar especial e diferenciado o leva e o traz às
novas percepções, às descobertas e à ânsia do aprendizado. O coração palpita
quando está perto de reconhecer uma obra, quando está prestes a encontrar o
caminho.
O
resgate da história, de acervos e histórias, o resgate da cultura de um povo ou
da motivação de uma obra. O Historiador é aquele que estuda, que ensina e
aprende e surpreende. Desvenda enigmas e monta um quebra-cabeças quando se
propõe a buscar e catalogar informações de uma obra ou artista ou do artista e
suas obras, seu tempo.
Para a
formação, está incluído no currículo de disciplinas, conteúdos em filosofia,
historiografia, comunicação e financiamento cultural, bem como práticas
artísticas. Sendo um curso especialmente teórico, as visitas a ateliês trazem
ao interessado o reconhecimento de estilos, tendências, manifestações artísticas
da Idade da Pedra até os dias de hoje.
A
história da arte nos leva ao começo, ao início de tudo, com a vantagem de poder
relembrar, estudar, se encantar com o inesperado e traçar a nossa história,
pois o caminho é casual e acontece através de uma linha invisível onde tudo se
interliga, se reconecta o tempo todo - olhando, analisando e estudando o
passado, para entender o presente e enxergar o futuro.
A arte
permeia entre a pintura, a escultura, as performances, a gravura, a música, a
dança, o teatro, o cinema, a fotografia, a arquitetura... É um campo tão
complexo que a história incute no historiador a visão que possibilita a
compreensão mais segura e adequada da arte através dos tempos, a adaptação à
tecnologia, trilhando novos passos, entre os quais engloba uma forma diferente
e mais rápida de se ver ou entender a obra de um artista, visão esta que deve
se estender sob a percepção do público alvo.
O
profissional - Historiador da arte - precisa necessariamente ser crítico, ser
amante de museus para guardar um vasto repertório de imagens e conhecimento,
precisa gostar muito de ler e escrever. Sua imaginação é apurada, sistematizada
e vivaz.
O
historiador analisa o contexto na qual a obra foi inserida e produzida, porém
isso não o limita, avançando a análise da cultura visual, traça uma releitura do
ponto de vista artístico e diferenciado, pois o conhecimento que possui traça
um olhar de luz sobre a obra e tudo parece ressaltar e se desvendar: a direção
do olhar, a nuance, a luz, o volume, o personagem, aquele que se esconde na
obra e sua descoberta revela tudo, o tom
da música, o timbre de voz, a sensação do ato, o olhar, ...
O
campo de trabalho reina entre museus, departamentos públicos ou privados
relacionados à cultura e arte, curadorias em exposições de artes privadas ou
particulares, críticos, agentes culturais, pesquisador, professor acadêmico,
avaliador, perito, teórico, estudioso, comentador, dirigente, produtor, editor
ou organizador.
A
formação para esse ramo de trabalho da arte, fascina pela qualidade e
comprometimento, por isso é tão fascinante.
Até a próxima.
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