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CRÍTICO DE ARTE





O Crítico de arte é um eterno pesquisador, pois para interpretar, avaliar e hierarquizar as obras, requer uma bagagem recheada de muita habilidade e conhecimento. O envolvimento acontece a partir do momento que o amor à arte, desse belo e essencial ramo profissional da arte, ultrapassa o limite do olhar e chega ao coração.

O artista que tem sua obra avaliada por um Crítico, tece um caminho iluminado, pois tendo sua arte analisada com aplausos, tende a prosseguir com mais segurança e se a arte for analisada com menos aplausos, tende a ajustar alguns detalhes para desvendar o caminho rumo à luz do sucesso.




A história tece um embate entre esses dois profissionais, colocando-os numa arena, onde o artista aparece pequenino e o crítico sempre com a visão contre-plongeé, ilustrando uma equivocada condição minimalista do autor da obra em relação à análise, remetendo à ideia do medo.

A arte, em suas várias formas de interpretação, traz uma história, onde o contexto da obra pode ser explicado apenas pelo artista, entretanto a arte vai além da obra que vê e o olhar do público tem amparo em muitos outros contextos, novo sentido se cria. Nesse meio fio encontra-se o Crítico com seu vasto conhecimento, entendendo os dois lados para proceder com supremacia à análise.



O crítico e o autor têm em comum a paixão pela arte, pois ambos são artistas. Apenas optaram por estar cada de um lado, enquanto um artista cria a obra, o outro analisa.

E o olhar do crítico de arte!?

O Crítico trabalha com conceitos pré-definidos para a contextualização e, às vezes, diante da afazia, cria, novos entendimentos, pareceres ou conceitos com a finalidade de concluir o trabalho iniciado pelo olhar numa observação inerte em que a memória traz tudo o que possui para desengavetar o necessário.

A arte é interativa, tendo em vista que impressiona e envolve. O crítico enxerga o que a imagem esconde e através desse olhar atribui uma classificação para a valorização, então, o olhar do crítico é especial, trazendo a sabedoria da história, anos e anos de observação e leitura e, por vezes existem momentos em que é necessário pensar com perguntas para se chegar a alguma ou várias respostas.



O crítico, como todos os amantes da arte, tem suas preferências, porém estas não influenciam seu trabalho, mas sim, contribuem para sua análise, pois a cada olhar, novas sensações são experimentadas que acabam por alimentar o repertório de construção do trabalho de analisar.

As cores utilizadas por um artista não têm o mesmo sentido de outro, pois suas intenções são tão particulares e parecerem imperceptíveis a olhos comuns, mas podem ser compreendidas pelos críticos, sem a necessidade de uma única palavra pronunciada. O artista coloca toda sua emoção na obra que executa e quando ela extravasa chegando aos olhos do crítico, percebe-se o mistério sendo desvendado.



A formação de um crítico era em sua maioria autodidata, porém hoje existem cursos universitários para a formação desses profissionais. O ramo de exercício de atividade ainda não é tão vasto, mas vem ganhando espaço.

Para amparar a base teórica e conceitual, foi criada em 1948 em Paris, na França, a AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) onde consiste como objetivo também, proteger os interesses éticos e profissionais da classe, garantindo a comunicação entre seus membros, alimentando encontros internacionais, facilitando e fomentando o intercâmbio internacional no campo das artes.

No Brasil, a Associação Brasileira de Críticos de Arte, a ABCA, foi fundada no Rio de Janeiro, em 1949, sendo a mais antiga associação brasileira de profissionais da área de arte visuais, tem entre suas finalidades incentivar a pesquisa e a reflexão no domínio, onde através de uma colaboração com os poderes públicos e a iniciativa privada, participa de ações e realizações culturais, visando democratizar o acesso ao conhecimento da arte, despertando a visão e o interesse.



Assim, o crítico colabora para que o artista encontre seu caminho dentro desse universo de vasta gama de possibilidades e atualmente a crítica ainda é absolutamente necessária, considerando sua essencialidade em momentos de crise, porque é capaz de criar novos rumos na evidência da arte ou a recuperação de trilhas interrompidas.

Arte é vida!

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